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DIREITO
SER JUIZ

SER JUIZ

PREFÁCIO DO DR. FERNANDO ANTONIO TORRES GARCIA
POSFÁCIO DO DR. THIAGO ELIAS MASSAD

Assim, cada decisão, cada sentença proferida, é não apenas um ato de aplicação da lei, mas um passo em direção a um país mais equitativo, representativo e justo.

A Magistratura é o espaço dos fortes, dos corajosos, dos abnegados, dos que arrostam sacrifícios, dos que sabem conviver com o desagrado, o ressentimento e, às vezes, até a ira de quem não obteve junto ao Judiciário aquilo a que pensava ter direito.

Ser Juiz é abrigar na alma a sensação de ter contribuído para serenar os ânimos; Ser Juiz é resgatar a dignidade humana afligida pela vulneração a direitos legítimos; Ser Juiz é dormir tranquilo, convicto de ter cumprido o seu dever com devoção.

Quando tudo parece falhar, existe a derradeira esperança de uma juíza ou de um juiz que recolocarão as coisas no lugar. Essa a expectativa de quem se vê obrigado a entregar seus maiores valores à apreciação dessa figura que sempre existiu e que, enquanto houver humanidade, continuará a existir.

Narrou então, com voz embargada, que teria sido em razão de uma decisão minha que determinou um tratamento a ela que evitou a amputação de uma se suas pernas.

Casos como esses foram (e são) uma injeção de ânimo para mim.

O índio foi condenado na Lei dos brancos, mas ainda hoje me pergunto se, em sua consciência, aquilo era condenável.

Ignorar o chamado da atualidade é acomodar-se diante de uma realidade que não existe mais.

É a nossa especial capacidade de sentir, de nos colocarmos na situação de nosso semelhante e de elegermos valores que nos habilita a julgamentos complexos e nos dá limites.

Há um ditado que expressa coisa significativa. Diz algo do tipo: “O dia mais importante de sua vida não é o dia de seu nascimento, mas sim, o dia que você descobre o motivo de ter nascido”.

Criada pela avó materna até os 7 anos de idade no sertão do Ceará, cresci na pobreza, em família de trabalhadores rurais, todos à época analfabetos ou semialfabetizados.

Existem algumas atividades que não são propriamente jurisdicionais, mas que se inserem dentro daquelas que são exercidas, também, pelos juízes.

Sonhava e ainda sonho com um Judiciário acolhedor, célere, eficiente e feliz.

“De médico, juiz e louco, todo mundo tem um pouco”.


Organizadores: Carolina Nabarro Munhoz Rossi, Danielle Martins Cardoso, Roberto Luis Troster

Isbn: 978655378135-1
Assunto: Direito
Edição: 1ª Edição
Ano: 2024
Pág: 257
Formato: 15,5 x 23cm, Brochura

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